Administrador do Hospital Antônio Giglio explica as melhorias feitas pela gestão

por Divisão de Comunicação publicado 17/12/2018 11h13, última modificação 17/12/2018 11h13
Dr. Ewandro Ruck fez esclarecimentos

A Comissão de Saúde e Assistência Social da Câmara Municipal de Osasco convocou Audiência Pública para a realização de prestação de contas da Organização Social de Saúde que administra o Hospital Antônio Giglio e as Upas da cidade. O debate aconteceu na última tarde de quarta-feira (12), na sede do Legislativo municipal. 

Representando o Instituto Social Saúde Resgate à Vida - ISSRV, entidade responsável pela administração das unidades hospitalares, Dr. Ewandro de Castro Ruck mostrou grande disposição para apresentar os indicadores numéricos de avaliação das propostas e ações emergenciais realizadas pela OS ao assumir as unidades médicas.

Antes de iniciar a apresentação dos dados, o médico gestor explicou o significado de uma Organização Social de Saúde, a sua finalidade e a importância dessa ferramenta de saúde na gestão pública.

Segundo Dr. Ewandro, uma OS é uma entidade sem fins lucrativos ou uma fundação, que atende às exigências da Lei nº 8.633/1993. A Organização Social está apta a firmar contratos de gestão de parceria com a federação, estados ou municípios na área da saúde. É um modelo de gerenciamento e tem como finalidade levar maior eficiência ao serviço público de saúde.

Sobre as ações da OS na gestão do Hospital Antônio Giglio, o consultor médico  fez um apanhado geral sobre aquilo que foi encontrado pelo instituto no início da gestão. “Quando iniciamos a nossa intervenção no Antônio Giglio e nas Upas, nos deparamos com entulhos e mobiliários inservíveis e descartáveis em locais nobres. Um material que deveria ter tido um destino diferente”. E continuou. “Quanto à higienização e limpeza, encontramos o hospital e a UPA Centro numa situação bastante deficitária. Na entrada da ortopedia, nas áreas de observação e no centro cirúrgico havia muita dificuldade de trabalho devido à falta de limpeza”, afirmou.

Tratando sobre as instalações físicas do hospital da UPA, Dr. Ewandro apresentou imagens que mostravam as péssimas condições das áreas das unidades. Paredes e tetos tomados por infiltração, vazamentos hidráulicos e elétrica danificada. “Encontramos o hospital com problemas estruturais que não têm como não corrigir. Para prestar um serviço de qualidade, de excelência, sem comprometimento em nível de controle de infecção hospitalar  foi preciso tomar medidas emergenciais. Somente assim seria possível entrar em operação definitiva”, disse.

Mais um ponto abordado pelo médico gestor da Organização Social de Saúde foi o conjunto de equipamentos médicos ou parque tecnológico. O hospital mantinha em funcionamento, segundo o Doutor Ruck, equipamentos inservíveis, antigos e não regulamentados pelas normas de construção de equipamentos hospitalares. “Encontramos desfibriladores, aspiradores, carrinhos de parada, equipamentos de gases medicinais e respiradores que não atendiam às normas de regulamentação”.

A falta de uniformização das vestimentas dos funcionários foi outro ponto abordado pelo médico gestor.

Para encerrar a sua explanação, Dr. Ruck explicou que foram tomadas medidas emergenciais para sanar as inadequações e os problemas. A partir daí, as ações passaram a ser efetivamente realizadas, sendo que, posteriormente, as ações foram implementadas de forma efetiva. O médico gestor reforçou, ainda, a importância da OS na administração das unidades hospitalares. “A entidade proporciona maior dinamismo na gestão pública das unidades, permitindo que os planos de trabalho possam ser realizado com maior eficiência e praticidade se comparado à gestão feita pelo município”, finalizou.

 

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