Audiência Pública mostra balanço da Secretaria Municipal de Saúde
Deniele Simões
Autoridades da área de Saúde, Vereadores e representantes da sociedade civil osasquense estiveram reunidos na tarde da última quarta-feira (30/5), durante Audiência Pública de Prestação de Contas da Secretaria Municipal de Saúde, referentes ao 1º quadrimestre de 2018.
Durante o encontro, o Secretário Municipal de Saúde, José Carlos Vido, e o representante do Hospital Antônio Giglio, Dr. Evandro Evandro Ruck, do Núcleo de Gestão do Instituto Social Saúde Resgate à Vida, apresentaram os números da Secretaria de Saúde referentes aos quatro primeiros meses do ano de 2018. Houve aumento no número de atendimentos em relação ao mesmo período do ano passado, com redução de custos, segundo informou o Secretário Vido.
A Audiência Pública foi proposta pelo Vereador Didi (PSDB), que também é o presidente da Comissão de Saúde e Assistência Social do Legislativo Osasquense. Além de Didi, que presidiu o encontro, estiveram presentes os Vereadores Jair Assaf (PROS), De Paula (PSDB), Tinha Di Ferreira (PTB), Ana Paula Rossi (PR), Lúcia da Saúde (PSDC), Pelé da Cândida (PSC), Daniel Matias (PRP), Alex Sá (PDT) e Dra. Régia Gouveia (PDT).
A apresentação dos números seguiu o mesmo modelo das demais audiências e confrontou o 1º quadrimestre de 2018 com o de 2017. O total de receitas neste ano foi de R$ 26,17 milhões, contra R$ 27,65 milhões, em 2017.
Já a execução de despesas foi maior neste ano, com R$ 144,07 milhões neste primeiro quadrimestre. No mesmo período do ano passado, foram gastos R$ 138,85 milhões.
Vido também falou sobre a troca de gestão no Hospital Antônio Giglio, que permitiu uma série de melhorias, como a remodelação da ala pediátrica e a aquisição de novas ambulâncias.
QUESTIONAMENTOS
Além de apresentar os números referentes ao 1º quadrimestre de 2018, a Audiência serviu para que os Vereadores e os munícipes que estiveram presentes apresentassem questionamentos sobre a Rede Municipal de Saúde.
O Vereador Jair Assaf foi o primeiro a apresentar perguntas ao Secretário de Saúde. Assaf questionou se haverá interrupção do atendimento a pacientes com necessidades especiais no Município e se a Maternidade Amador Aguiar será terceirizada.
A Vereadora Dra. Régia cobrou solução para a falta de remédios, de insumos e materiais nas unidades de saúde, lembrando que houve uma licitação recentemente. Régia também criticou o serviço de hemodiálise, cujos pacientes precisam se deslocar para a cidade de Sorocaba.
A Vereadora Lúcia da Saúde propôs ajustes na área da Saúde, destacando a necessidade de humanização nos serviços de laboratório.
O Vereador Tinha Di Ferreira também reclamou das condições do laboratório, da falta de medicamentos e insumos, além do serviço de hemodiálise.
O Vereador Pelé da Cândida lembrou que a saúde tem problemas, mas muito tem sido feito. “Não do jeito que a gente queria, mas vamos chegar lá”, disse o Vereador, que também pleiteou mudanças no serviço de hemodiálise.
Já o Vereador Daniel Matias cobrou informações sobre o atendimento para pacientes cardíacos e também com relação aos serviços de média e alta complexidade.
Por fim, o Vereador De Paula pediu agilidade no recadastramento dos usuários do Serviço de Saúde do município, assim como providências para a reforma da UBS do Bairro Rochdale.
Ao responder os questionamentos, Vido assegurou que não haverá interrupção no atendimento aos pacientes especiais, nem terceirização dos trabalhos na Maternidade Amador Aguiar. Em relação à UBS do Rochdale, o Secretário esclareceu que se trata de uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) e que a liberação de recursos é muito lenta.
No que diz respeito aos insumos e medicamentos, Vido explicou que a licitação já foi feita, mas as compras, ainda não. “A gente não dá conta na velocidade que gostaríamos”, concluiu.