Câmara realiza Sessão Solene em comemoração ao Novembro Negro

por osa — publicado 22/11/2017 12h24, última modificação 04/01/2018 11h34
Solenidade terá homenagens a personalidades que se destacam na luta pela igualdade racial.

A Câmara Municipal de Osasco, por meio da propositura da Vereadora Drª. Régia Sarmento (PDT), realiza na noite desta quarta-feira (22), às 19h30, no auditório da Escola de Artes César Antônio Salvi, uma Sessão Solene em comemoração ao “Novembro Negro”. O evento é uma ação da Câmara Municipal, Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (COMPIR) e do Fórum de Povos Tradicionais de Osasco e Região, que refletirá sobre o tema “Década Internacional de Afrodescendentes 2015 – 2024”.

Durante a Sessão Solene, serão homenageadas personalidades importantes na luta pela igualdade racial na cidade de Osasco e região. Uma das homenageadas será a ex-vereadora Sônia Maria Rainho, que respondeu pela Coordenadoria da Mulher e da Igualdade Racial durante sete anos em Osasco. O Presidente da União Regional Umbandista da Zona Oeste da Grande São Paulo, Claudio Franco de Lima, e a Drª. Mônica Mwmakamba, que é médica da Rede Municipal de Osasco e membro do COMPIR, também serão agraciados com homenagens.

TEMÁTICA REFLETE AÇÃO PROPOSTA PELA ONU

A temática proposta pela Vereadora Drª. Régia busca discutir a ação proclamada pela resolução 68/237 da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que proclama o período compreendido entre 2015 e 2024 a “Década Internacional de Povos Afrodescendentes”.

A medida visa proporcionar uma estrutura sólida para as Nações Unidas, os Estados-membros, a sociedade civil e todos os outros atores relevantes, buscando a adoção de medidas eficazes para a implementação de programas de atividades no espírito de reconhecimento, justiça e desenvolvimento de ações com vistas à igualdade racial.

Segundo a ONU, existem aproximadamente 200 milhões de pessoas vivendo nas Américas que se identificam como afrodescendentes. Muitos mais vivem em outros lugares do mundo, fora do Continente Africano, seja como descendentes das vítimas do tráfico transatlântico de escravos, ou como migrantes mais recentemente. Essas pessoas constituem alguns dos grupos mais pobres e marginalizados. 

Estudos e pesquisas de órgãos nacionais e internacionais demonstram que pessoas afrodescendentes ainda têm acesso limitado à educação de qualidade, serviços de saúde, moradia e segurança.