Durante as férias escolares, vereadores estão atentos ao uso de linhas cortantes

por COMUNICAÇÃO — publicado 13/07/2022 11h55, última modificação 13/07/2022 15h29
Parlamentares têm orientado sobre o perigo de soltar pipas com cerol

Por Ana Luisa Rodrigues

As férias de julho já começaram e, com elas, voltam os problemas com linhas cortantes, que colocam em risco a vida de motociclistas e pedestres. Há cerca de um ano, um jovem de 21 anos foi vítima de uma linha chilena enquanto trafegava na Av. Flora, em Osasco. Uma campanha nacional, chamada "Cerol Não", reforça a importância de informar e combater o uso de linhas cortantes. Os vereadores de Osasco já debateram em plenário o assunto. Em visita ao Parque Nelson Vilha Dias, no Jd. Rochdale, o vereador Délbio Teruel (União Brasil) falou sobre a importância da conscientização.

“Nas férias as crianças vão para rua soltar pipas. É muito bom soltar pipas e eu mesmo fui um garoto que gostava de brincar. Mas, vemos hoje muitos casos e muitas tragédias que traumatizam famílias. Tivemos um caso em Campinas e um em Belém há alguns dias. Precisamos orientar para que as pessoas brinquem com responsabilidade”, comentou o parlamentar.

Os casos citados pelo vereador aconteceram em Campinas, interior de São Paulo, no domingo (10). Um motociclista de 51 anos teve o pescoço cortado por uma linha de pipa com cerol e morreu no local do acidente. Em Belém, no Pará, uma menina de 5 anos morreu ao ser atingida por uma linha de pipa com cerol.

“Essas tragédias afetam a vida das famílias. Soltar pipas é uma brincadeira saudável, desde que não coloque em risco a vida das pessoas”, lamenta Délbio Teruel.

Em 2019, a Câmara Municipal aprovou o projeto de lei de autoria do vereador Josias da Juco, que institui, durante todos os meses das férias escolares, ações de conscientização da proibição da comercialização de cerol, linha chilena ou assemelhadas. A medida visa prevenir os acidentes com pedestres, condutores de moto e ciclistas.

“Cumpre esclarecer que não é proibida a brincadeira. A comercialização desses produtos é altamente perigosa para a vida do ser humano. Precisamos divulgar e conscientizar os jovens do município da sobre os prejuízos e perigos quanto ao cerol, linha chilena ou assemelhadas podem provocar”, justificou Josias da Juco.

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