Parlamentares reforçam importância das ações do Dia Mundial de Combate à Aids

por Comunicação — publicado 01/12/2021 09h00, última modificação 01/12/2021 13h22
Data é celebrada no dia 1º de dezembro, quando se inicia a campanha “Dezembro Vermelho”

Por Ana Luisa Rodrigues

Dezembro é marcado pela mobilização mundial a prevenção ao HIV/AIDS, e o mês da campanha Dezembro Vermelho, quando são realizadas atividades de enfrentamento das doenças sexualmente transmissíveis e do HIV/AIDS. Em apoio ao Dia Mundial de Combate a Aids, celebrado no dia 1º de dezembro, a Câmara Municipal de Osasco aprovou por unanimidade, durante a 30ª Sessão Ordinária, realizada nesta terça-feira (30), a Moção de Apoio à data, proposta pela vereadora Elsa Oliveira (Podemos).

“Não dá para não falar em uma data tão fundamental. É uma doença que ainda não tem cura, mas que o Brasil tem registrado queda no número de casos nos últimos anos. Desde 2012 há redução no número de casos, que chegam a mais de 18% nos dias atuais”, ressaltou a parlamentar, ao lembrar que não é possível relaxar nas campanhas. “Em 2020, 1,5 milhões de pessoas no mundo foram infectadas pelo vírus”. Elsa Oliveira também apontou que desde a descoberta da doença, na década de 1980, mais de 34 milhões de pessoas já perderam a vida, vítimas da doença.

Para o vereador Emerson Osasco (Rede), o tema ainda é sensível e a AIDS também poderia ser tratada como pandemia, nas décadas de 1980 e 90. “Não se sabia como era essa doença, como era a transmissão. E o que ajudou muito a diminuir os casos no decorrer dos anos foram a ciência, a educação e informação”, disse o vereador. O parlamentar também ressaltou que quanto mais se falar sobre o assunto, quanto mais informação e educação, menos casos aparecerão. “É muito importante que mais pessoas conheçam tudo o que se fala sobre esse assunto, sobre essa doença que ainda devasta muitas famílias”.

Juliana da Ativoz (PSOL) aproveitou a moção para abordar o tratamento oferecido pela rede pública de saúde em Osasco. “A cidade oferece o teste de HIV e Sífilis e, se positivo, Osasco oferece o tratamento, além do tratamento psicológico, o PEP - Profilaxia Pós-Exposição e o PrEP - Profilaxia Pré-Exposição ao HIV”, comentou Juliana da Ativoz, que lembrou ser fundamental desmitificar a doença e quebrar os preconceitos em relação a AIDS. “Pensar que o HIV é só para a população LGBTQIA + é preconceito; temos famílias que passam por isso e não fazem parte da comunidade LGBTQIA+” afirmou Juliana.

Em relação ao atendimento às pessoas que se expuseram ou que suspeitam que tenha ocorrido exposição ao HIV, a vereadora Elsa Oliveira orientou que seja procurado o Centro de Testagem e Aconselhamento em Osasco, através do telefone 2183-8600 (ramal 149). “Ações como testagem e início imediato do tratamento são fundamentais para a redução da transmissão de casos e de óbitos”, concluiu a vereadora.