Bairro Baronesa Nasceu de Parte do Sítio da Baronesa de Limeira

por osa — publicado 27/07/2013 13h33, última modificação 04/01/2018 11h29
No século XIX o bairro era parte do sítio de propriedade de Francisca de Paula Souza casada com Vicente de Souza Queiroz o “Barão de Limeira”
A área total do bairro é de 84,1 hectares, ou seja, quase a área total do sítio do Barão e da Baronesa de Limeira que tinha 120 hectares.

As terras próxima ao Pico do Jaraguá, no caminho que levava a Santana de Parnaíba, atual avenida João ventura dos Santos, não eram as únicas terras do casal. Em São Paulo, o Vicente de Souza Queiroz foi vereador da Câmara de São Paulo até 1888, quando faleceu. A partir daí, todas as suas propriedades passaram a ser administradas pela Baronesa.

A partir daí, o sítio foi usado para descanso quando a família se dirigia à sua fazenda de Campinas. Com o passar dos anos, após a morte da Baronesa, os herdeiros venderam o sítio a alguns italianos, que acabaram conservando o nome de Sítio da Baronesa.

Quando Osasco se tornou cidade em 1962, os loteamentos de baixo custo foram surgindo. A terra passou a ser de operários que precisavam ocupar todo o lote com moradia para poder pagar a compra, que nem sempre era possível no magro orçamento. Assim, surgiu o primeiro loteamento do Jardim Baronesa. Para formar o bairro que hoje conhecemos, uniram-se a este primeiro o loteamento do Jardim Bonança; Jardim Bonança I; Jardim Bonança II (parte). Assim, o bairro hoje não ocupa exatamente o sítio do século XIX mas fica no Distrito Noroeste, sendo delimitado ao Norte pelos bairros Bonança e Industrial Anhangüera, pela Avenida Juscelino K. de Oliveira e Rua Padre Kassabian; a Leste limita-se com o bairro Industrial Mazzei, pelo Parque Industrial Mazzei e Avenida Lourenço Belloli; ao Sul, pelo bairro Aliança, pela Avenida Presidente Médici; e, a Oeste, pelos bairros Portal D’Oeste e Helena Maria, pela Avenida João Ventura dos Santos e Rua Nelson de Souza.

Suas principais vias de acesso são: Rua Luiz Gatti; Rua Duque Ellington, Avenida Presidente Médici e Avenida João Ventura dos Santos. Quem conhece a topografia do bairro sabe a dificuldade que há em transitar nas suas ruas estreitas e íngremes. Em algumas o esgoto ainda corre a céu aberto na sarjeta. Porém, todas as ruas são asfaltadas e escolas e ônibus não faltam. 

O comércio concentra-se em suas principais avenidas e os distritos industriais Anhangüera e Mazzei são seus vizinhos.


Mara Danusa