Jardim Aliança era uma Pequena Parte do Sítio do Mutinga

por Mara Danusa — publicado 27/07/2013 09h41, última modificação 04/01/2018 11h29
Ainda que a maioria dos sítios da zona norte de Osasco no século XIX tivessem 80 alqueires de terra, o do Mutinga era o maior deles com 180 alqueires. Sua extensão ia do bairro do Mutinga, em Osasco, ao bairro do Mutinga em Barueri.

 

Não eram terras contínuas até o Pico do Jaraguá, já que para cima, haviam os sítios da Baronesa de Limeira, dos Italianos, do Paiva Ramos e Velho Funchal. A divisa do sítio do Mutinga era o antigo traçado das estradas dos Remédios e da Estrada velha para Parnaíba, hoje avenida João Ventura do Santos. De quem vem de São Paulo por estas estradas o lado esquerdo era o sítio do Mutinga e a direita os demais sítios. Era terra a perder de vista realmente. Conta a lenda que a cavalo entre um extremo e outro do sítio, o cavaleiro tinha que andar um dia inteiro para conhecer do começo ao fim. Até por causa do tamanho das terras, não foram poucos os bairros que surgiram nas terras deste sítio, mas um deles é certamente o Jardim Aliança.

A primeira rua do loteamento do Jardim Aliança a receber nome, foi a antiga rua Santo Antônio, que passou chamar-se rua Patrício de Camargo. Depois foi a vez de trocar o nome da antiga rua Mutinga, que passou a ser chamada de rua José Vivaldo Antoniazzi. A rua 1 recebeu o nome de avenida Pedro Lorena.

Foi em maio de 1968 que as travessas que tinham letras nos nomes, foram rebatizadas: a passagem A virou travessa Imprensa. Passagem B virou travessa Borba Gato. Passagem D virou travessa Bandeirante. Passagem E virou travessa Luis de Camões. A antiga rua F virou travessa Adilson Luciano e a passagem G se tornou a travessa Castro Alves. A rua 2 recebeu o nome de Reginaldo da Silva. Entre um século e outro a grande diferença quem faz são os milhares de pessoas que no Jardim Aliança vieram morar.

 

Mara Danusa