Entre o Ontem e o Hoje, um Longo Caminho Para Integração

por osa — publicado 08/08/2013 12h30, última modificação 04/01/2018 11h30
Entre a Osasco dos anos 60 e a cidade que hoje conhecemos, há uma distância urbana significativa
Mara Danusa

O Plano Urbanístico Básico de Osasco de 1966 escrevia que:" a ausência do onde ir dentro da cidade para se divertir e conviver, aliada a dificuldade de ligação entre um lado e outro da malha urbana, empurrava o morador de Osasco a ir para São Paulo. Com isso, o morador de Osasco não desenvolvia o importante sentido de pertencer à cidade." Este é um período da história da cidade onde a vida urbana acontecia aos pedaços esparsos e independentes que com o passar os anos viriam a ser bairros da cidade. Para que os bairros independentes e distantes entre si viessem a compor uma mesma malha urbana foram necessárias grandes obras de engenharia, pontes, avenidas e viadutos. Todo este desenvolvimento foi financiado em grande parte pelos impostos pagos nestes 40 anos pelos moradores, somado aos esforços das administrações municipais e cada uma, a seu tempo, deu sua contribuição. O grande mérito do primeiro plano urbanístico da cidade foi mostrar aos administradores da cidade a necessidade de integrar os diversos núcleos populacionais que de forma espaça compunham os 64 km² da cidade. Para tornar esta proposta realidade, foram criadas as avenidas Bussocaba, Maria Campos, Nova Granada e Corinthians Paulista. Essas avenidas são elo de acesso entre as duas grandes áreas da cidade sul e norte. Os setores e os bairros foram interligados pelas avenidas dos Autonomistas, dos Remédios, Jaguaribe, João Ventura dos Santos, Jackson Byngton e deputado Emílio Carlos.

Quarenta anos se passaram e hoje a cidade precisa ter as suas diretrizes urbanas repensadas. É preciso repensar a Osasco do século XXI.