Rede de Esgoto e Iluminação São Problemas Urbanos de Difícil Solução
Na década de 60 a parte mais atrasada de qualquer cidade era a rede de esgoto. Com a desculpa de um custo inicial elevado e porque não aparece aos olhos do eleitor, os políticos dos últimos 30 anos não priorizaram as redes de esgoto. No caso de Osasco, o relevo aumentou as dificuldades, notadamente para coletores-tronco que dificilmente poderão levar os efluentes para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Vila Leopoldina. A construção do ETE de Barueri não melhorou em nada a iniciativa de coletores nos municípios da região.
Em 1966, o município tinha uma rede de 6.500 m de extensão e um coletor tronco de 1700 m que não estava em funcionamento.
O projeto de esgoto para Presidente Altino e Centro precisavam de 13900 m de extensão e, com isto, apenas 10% da população receberia o benefício do sistema de esgoto.
Nesta década, a cidade inteira para ser atendida, precisava ter 112 mil metros quadrados de esgoto.
Quando Osasco se emancipou, apenas 10% da cidade tinha luz na rua e em casa. "A rede de iluminação está concentrada inteiramente na região sul. Sua instalação está localizada, principalmente, em ruas de maior movimento: Autonomistas, Primitiva Vianco, Antônio Agu, etc. A região Centro é a mais bem servida, com quase 50% da rede existente. As demais regiões servidas pela iluminação pública são: Cidade de Deus, Vila Osasco, Km 18 e Quitaúna", segundo dados do Plano Urbanístico Básico de Osasco de 1966.
Apesar das dificuldades dos munícipes em ter luz em casa e na via pública, a rede elétrica, que nesta época não era pública, atendia perfeitamente a demanda industrial.