Dingos Del Barco e Atiliê Casa da Sogra são homenageados

por osa — publicado 29/09/2015 16h20, última modificação 04/01/2018 11h34
29/09/2015
 
No dia 28/09, os vereadores osasquenses concederam ao Ateliê Casa da Sogra uma das honrarias mais significativas que a cidade de Osasco oferece: uma Placa Comemorativa. Na mesma ocasião, o idealizador e proprietário da entidade, Dingos Del Barco, foi homenageado com um Cartão de Prata.
 
A Placa Comemorativa é honraria que foi criada em 2010 e tem a finalidade de homenagear associações, entidades, fundações e instituições que prestam relevantes serviços à comunidade osasquense, bem como as que enaltecem o nome da cidade. Ganha maior importância pelo fato ser permitida, a cada vereador, a entrega de apenas duas Placas Comemorativas por ano.
 
Já o Cartão de Prata, outra importante honraria concedida pelo município, foi instituído no ano de 1986 com a finalidade de homenagear instituições de reputação ilibada e íntegra. Essa honraria também é digna a personalidades que tenham contribuído com alguma benfeitoria específica e relevante à cidade. Cada parlamentar tem direito a apresentar dois projetos de concessão de Cartão de Prata por ano. 
 
O autor da propositura que originou a concessão das honrarias foi o Vereador Batista Comunidade (PT do B)). Os demais vereadores aceitaram a proposta e aprovaram o projeto por unanimidade. 
 
O evento contou com a presença de colaboradores, amigos, autoridades, além da Vereadora Mazé Favarão (PT); do Vereador-Proponente, Batista Comunidade e do Vereador Antônio Toniolo (PC do B).
 
O primeiro a utilizar a tribuna para prestar sua homenagem foi o Vereador Batista. Sobre Del Barco, diretor e idealizador da entidade, Batista afirmou que “Dingos é mais do que um doutor. Trabalha com a juventude, como educador e serve como referência para os meninos da periferia e para todo o nosso país”, declarou.
 
O vereador foi enfático ao falar sobre a falta de aproveitamento do povo da periferia e do reconhecimento dos valores que os moradores das periferias possuem. “Nas cidades, temos vários talentos em diversos segmentos das artes, mas os governos fazem vistas grossas e não valorizam essas pessoas”, disse. E continuou, afirmando que o governo da cidade tem outra postura voltada à periferia. “Na cidade de Osasco, nosso prefeito tem um olhar diferenciado para a periferia. Trabalha de uma forma muito positiva, sempre quer desenvolver projetos sociais e fazer o melhor para as pessoas e crianças que moram nos lugares mais distantes da cidade”, explicou.
 
O homenageado foi à tribuna, agradeceu aos presentes e, sobre o evento, tratou-o como “um novo casamento com a arte, a educação e o grafite. É isso que esse evento significa para mim”, explicou.
 
Del Barco passou a falar sobre o respeito que nutre em relação a sua família, a quem enalteceu de forma muito emocionante e tratou como “motivo de orgulho”. 
 
“Tive uma infância muito difícil. Morei de favor na casa das tias e foi no seio familiar que aprendi a ser uma pessoa do bem. São todos muito importantes para mim”, emocionou-se.
 
Sobre sua paixão pelos desenhos e pelo grafite, o homenageado afirmou: "Devido a algumas ausências na minha vida, o desenho me salvou. Foi por causa dele que muitas coisas aconteceram, que aprendi sobre muitos outros assuntos. Minha diversão e meu aprendizado de vida era desenhar”, contou.
 
Por fim, Del Barco explicou o que significa a pichação e o seu significado. “Ouço muitas pessoas, principalmente professoras e diretoras de escola dizerem que a pichação de banheiro é um grande problema. Não entendo assim. Acho que a pichação é uma expressão da juventude. Isso sempre aconteceu, desde os tempos das cavernas”.
 
E continuou. "Os jovens se expressam através da pichação para poder mostrar para a sociedade que ela deve ser mais justa, mais humana. Que deve olhar para as pessoas mais necessitadas", explicou.
 
Abaixo, a galeria de fotos e a íntegra do evento, gravada pela TV Câmara Osasco:
 

 

Câmara Municipal de Osasco
Divisão de Comunicação Social
Chefia de Comunicação: Maurício Viel
Texto: Ráriton Cassoli
Fotos: Eudes de Souza