Moção repudia ação da Guarda Civil Municipal contra vereador

por COMUNICAÇÃO — publicado 13/10/2022 10h35, última modificação 13/10/2022 18h02
Emerson Osasco relata perseguição política por parte de agentes de segurança
Moção repudia ação da Guarda Civil Municipal contra vereador

O vereador Emerson Osasco

Por Charles Nisz. Fotos: Ricardo Migliorini.

Na 33ª Sessão Ordinária de 2022, ocorrida na manhã desta terça-feira (11) a Moção de Repúdio 271/2022 critica ação da Guarda Municipal de Osasco (GCM) contra o vereador Emerson Osasco (Rede). Segundo o parlamentar, ele foi autuado e perseguido por uma viatura das forças de segurança municipais.

“Precisamos pensar e refletir porque chegamos a esse nível de violência política em nosso país”, disse o parlamentar, ao justificar sua Moção. “Há inúmeros casos de agressões a trabalhadores negros em nossa cidade por agentes da GCM”, disse ele.

"Em 01/10, estava saindo do meu comitê de campanha para deputado estadual. Cumprimentei um amigo e uma viatura da GCM me abordou e me xingou. Em seguida, chegou uma segunda viatura. Elas pararam e tentaram me intimidar”, relatou o vereador durante a sua fala na Tribuna.

O vereador registrou Boletim de Ocorrência e foi à Corregedoria da GCM para abrir um processo administrativo por conta da abordagem. “Há muita gente que usa a instituição para realizar malfeitos. Uma pessoa se sente poderosa com uma arma na mão”, acrescentou o vereador.

Segundo o vereador Pelé da Cândida (MDB), ele também já foi autuado de maneira agressiva pela GCM: “É uma denúncia grave feita pelo colega Emerson. Numa ocasião, fui abordado na R. Primitiva Vianco e apontaram uma arma para mim. O comandante me reconheceu e só assim fui tratado com civilidade”, contou ele.

Ribamar Silva (MDB), presidente da Câmara, acolheu a Moção: “Se for o caso, precisamos montar uma Comissão Parlamentar para esclarecer o caso. Iremos convocar os guardas e o comandante da CGM para falar sobre o assunto”.

Ana Paula Rossi (PL) também se mostrou favorável: “Nesse caso, há possibilidade de esclarecer quem foi o agente de segurança responsável pela agressão. Precisamos acionar a Ouvidoria da GCM para denunciar essa situação. Isso aconteceu com um parlamentar, mas seria danoso se isso ocorresse com qualquer cidadão”.

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