Semana do doador de órgãos e tecidos
Entre os dias 23 e 29, comemora-se, na cidade de Osasco, a Semana do Doador de órgãos e tecidos, que foi criada pela Lei nº 4628/2014.
Leia abaixo e tire as suas dúvidas a respeito do assunto.
1 – Como poderei ser doador de órgãos após a morte?
Não é necessário deixar nada por escrito, basta informar à família o desejo de doação. Caberá à família comunicar às autoridades e autorizar o processo.
2 – Como proceder com potencial doador cadáver?
Considera-se como potencial doador todo paciente em morte encefálica. Para que o procedimento de doação seja realizado, as autoridades médicas deverão realizar diversos procedimentos médicos, como exames clínicos e complementares que comprovem não mais haver perfusão sanguínea cerebral, atividade elétrica cerebral ou atividade metabólica cerebral. Esses exames são realizados por dois médicos não participantes das equipes de captação e transplante.
3 – Após a constatação da morte encefálica, qual o procedimento da família?
A Família deverá ser consultada e orientada sobre o processo de doação de órgãos. Deverá dar o consentimento formal para que a doação seja realizada.
A consulta dos médicos à família precisa ser clara e objetiva. Essa conversa será realizada entre o próprio médico do paciente, pelo médico da UTI ou pelos membros de captação de órgãos.
4 – Quais as principais causas de morte encefálica?
São as principais causas de morte encefálica: o traumatismo crânio encefálico, o acidente vascular encefálico (hemorrágico ou isquêmico) e a Encefalopatia Anóxica e Tumor cerebral primário.
5 – Quais os órgãos podem ser doados?
ÓRGÃO TEMPO MÁXIMO PARA RETIRADA TEMPO MÁXIMO DE PRESERVAÇÃO
Córnea 6 horas após parada cardíaca 7 dias
Coração Antes da Parada Cardíaca 4 a 6 horas
Pulmões Antes da Parada Cardíaca 4 a 6 horas
Rins Até 30 minutos após a Parada Cardíaca até 48 horas
Fígado Antes da Parada Cardíaca 12 a 24 horas
Pâncreas Antes da Parada Cardíaca 12 a 24 horas
Ossos 6 horas após Parada Cardíaca até 5 anos